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Tanguá
Tanguá é um município do Leste Metropolitano, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, Brasil. Com menos de 35.000 habitantes, é o município menos populoso do Grande Rio, e seu desmembramento do município vizinho de Itaboraí é relativamente recente.

A principal rodovia que dá acesso ao município é a BR-101. O município de Tanguá também é cortado pela estrada de ferro que já teve as seguintes denominações: Linha do Litoral-Cia. Ferro-Carril Niteroiense (1878-1887); Estrada de Ferro Leopoldina (1887-1975); Rede Ferroviária Federal (RFFSA) (1975-1996), e que está atualmente sob concessão da Ferrovia Centro-Atlântica.

Em 6 de abril de 1950, um grave acidente ferroviário de grandes proporções ocorreu com mais de cem vítimas fatais. A causa apontada para tal evento foi: as águas do rio foram desviadas do seu leito natural, ficando muito próximas da cabeceira da ponte, provocando erosão. O trem conhecido como "noturno campista", com cinco vagões e uma locomotiva, caiu no rio Tanguá, após o aterro da cabeceira da ponte ferroviária ter ruído pelas forças da correnteza das águas do rio após forte chuva. O acontecimento fatídico, de forte apelo visual, ainda foi exibido nas telas do cinema na época.

No início dos anos 1980, deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói e Rio de Janeiro a Vitória. Até 1984, circulava pela ferrovia o Trem Cacique, um trem de passageiros de longa distância de luxo, que ligava o Rio de Janeiro a Cachoeiro de Itapemirim.

Furtos têm sido registrados na linha do trem que está desativada. Com o abandono pela concessionária responsável pelos trilhos, não trafegam equipes de vigilância que faziam fiscalizações nas áreas sob sua responsabilidade para coibir atos como este.

Por volta do ano 1000, a região foi invadida por povos tupis procedentes da Amazônia, que expulsaram os habitantes anteriores, falantes de línguas macro-jês, para o interior do continente. No século XVI, a região era ocupada pela tribo tupi dos tamoios. Nesse século, os colonizadores portugueses anexaram a região à capitania do Rio de Janeiro, a dividiram em sesmarias e as concederam a Miguel de Moura. Este, por sua vez, repassou-as aos jesuítas para que estes catequizassem os índios. Em 1662, os jesuítas venderam-nas a Manoel Fernando Osório, que fundou a vila de Santo Antônio do Caceribu, mais tarde Santo Antônio de Sá. O desmembramento destas terras daria origem a Tanguá. Uma sesmaria de 39 204 hectares foi doada ao alferes Henrique Duque Estrada, considerado herói da ocupação portuguesa da costa africana.

Nessas terras, foi erigido o Solar dos Duques, também chamado Engenho dos Duques, localizado na margem direita da estrada que ligava Itaboraí a Rio Bonito. Suas estruturas eram constituídas por casa-grande com capela, engenho e demais dependências típicas dos solares fluminenses. Em 1847, o solar hospedou a comitiva do imperador dom Pedro II que fez uma viagem para conhecer região Norte Fluminense e, especialmente, para inspecionar as obras do Canal Campos–Macaé quando retornava para a corte no Rio de Janeiro.

No século XVIII, dom João VI concedeu a Pedro Freire Ribeiro uma sesmaria com uma légua quadrada onde passava o Rio Tanguá, que fazia limite com as terras dos sertões da localidade chamada de Posse dos Tanguá, expandindo o território que, atualmente, é o município. Com o tempo, foram concedidas outras sesmarias. A produção econômica, assim como a da maior parte da região, era baseada no cultivo da cana-de-açúcar, mandioca, milho e feijão, e produção de aguardente e farinha. Os principais engenhos e alambiques de fazendas dessa região foram a Herodina (ou da Posse), Bulhões, Santa Rita, Ipitangas e Lagoa Verde, que possui referências sobre a utilização de trabalho escravo.

Em 17 de março de 1878, foi inaugurada a Estação Ferroviária de Tanguá, com a chegada da primeira composição de trens, vinda da Estação de Porto das Caixas. Esse ramal ferroviário fazia parte de um prolongamento da Estrada de Ferro de Cantagalo, criada em 1860 pelo Barão de Nova Friburgo, em direção ao litoral, ligando as regiões cafeeiras à capital da Província, Niterói. Está prevista a utilização da Estação Ferroviária para sede do Centro de Memória e Patrimônio de Tanguá, onde serão expostas informações através de uma exposição permanente da história da ferrovia e da cidade.

Nas imediações da Estação Ferroviária de Tanguá surgiu um pequeno povoado constituído de casas residenciais, comerciais e armazéns auxiliares do embarque das mercadorias. A partir de 1920, tornou-se o principal escoadouro da produção da Usina Tanguá. É desse período um armazém e casa geminados que fica na proximidade da estação. 
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